Em São Raimundo Nonato (foto acima do blog do Severino Neto) o governador comprou doces e pimentas e posou para foto ao lado de populares.
O governador do Maranhão Flávio Dino, surpreendeu muitos piauienses nestes dias ao aparecer no estado vizinho sem segurança alguma, na companhia de um filho em algumas cidades do estado. O chefe de estado maranhense foi flagrado no último sábado (11) numa visita a cidade de São Raimundo Nonato, onde esteve no Museu do Homem Americano e na Serra da Capivara. A passagem dele mereceu menção do colega jornalista Severino Neto no seu blog. Veja abaixo:
No último sábado (11/07), o governador do estado do Maranhão, Flávio Dino, fez uma rápida visita ao Parque Nacional da Serra da Capivara, que fica localizado nos municípios de Cel. José Dias e São Raimundo Nonato.
Na companhia de um dos seus filhos, o governador maranhense almoçou no restaurante Sabor da Terra da chef Isleide Negreiros Barreto e foi fotografado pelo jornalista e apresentador de Televisão, Thiago Negreiros que estava em São Raimundo Nonato, gravando para documentário sobre o Parque Nacional da Serra da Capivara e Museu do Homem Americano.
Essa visita do governado foi curiosa pelo fato de Flávio Dino não estar acompanhado de nenhum segurança e por nenhuma autoridade do governo do estado Piauí .
O meio de transporte usado pelo governador também é mistério porque ninguém ouviu ronco de motor de avião ou helicóptero.
O prefeito de São Raimundo Nonato não recepcionou o governador do estado do Maranhão porque, ao que parece, não foi avisado de sua visita.
Almoço nesta segunda-feira no Teresina Shopping
Nesta segunda Flávio Dino surpreendeu novamente ao passar pelo Teresina Shopping onde almoçou ao meio dia na companhia do filho. O governador do Maranhão conversou com vários populares e membros da imprensa piauiense causando boa impressão.
A visita dele ao shopping fez o jornalista Murilo Noleto colocar uma postagem no seu blog. Veja abaixo:
Quem poderia imaginar um chefe de governo de um grande estado da federação como o Maranhão, ser tão despojado como o governador Flávio Dino.
O jornalista Arimateia Azevedo e os demais participantes da tradicional mesa de um restaurante do Teresina Shoping, ficaram de certa forma surpreso com a presença de Flávio Dino e um filho na tarde de hoje, almoçando como qualquer um dos mortais.
Flávio Dino, em que pese o importante cargo que ocupa, viajou à São Luís a bordo de um vôo comercial da empresa aérea Azul. Em tempos de exibicionismo de "autoridades públicas" essas atitudes explícitas de cidadania de um governador, tem tudo para deixar a classe política do Maranhão bastante preocupada. É isso.
De volta ao Piauí na quinta-feira
O governador do Maranhão estará de volta a Teresina na próxima quinta-feira (16) onde participará de um encontro com governadores do Nordeste.
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segunda-feira, 13 de julho de 2015
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Programa que permite reduzir salário terá que ser aprovado por trabalhadores
Programa que permite reduzir salário terá que ser aprovado por trabalhadores
Para que as empresas possam aderir ao Programa de Proteção ao Emprego, criado na segunda-feira (6) pelo governo federal, os trabalhadores terão que aceitar a proposta por meio de acordo coletivo firmado entre a categoria e as entidades patronais. A medida provisória assinada pela presidenta Dilma Rousseff prevê a redução de jornada de trabalho e de remuneração de até 30%, proposta que recebeu o apoio dos representantes de centrais sindicais.
De acordo com Rafael Marques, presidente Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o programa já havia sido reivindicado em 2012 para ser utilizado em momentos “delicados”, e vai possibilitar a preservação do emprego e da renda: “O programa é bem-vindo, vem em boa hora. Um gasto com maior qualidade e retorno econômico importante para o país o para os trabalhadores. Ele incentiva o diálogo entre os trabalhadores e as empresas”.
De acordo com o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, o programa também preserva a produtividade da empresa ou indústria na medida em que permite o vínculo empregatício no momento em que enfrenta volume menor de vendas. De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o programa é experimental e terá um prazo máximo de vigência (final de 2016), o que permitirá ao governo avaliar as suas consequências.
Representante de um dos setores responsáveis pelo maior número de demissões em 2015, o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, também analisa a medida como favorável. “[O programa é de] extrema relevância, fundamental, pois segura o emprego, destinado à superação o de crises, que sabemos que vão e vem. Na verdade, na nossa visão, [ele é] um instrumento fundamental de ultrapassagem de qualquer crise. Hoje, no nosso segmento temos queda de demanda, basicamente fruto do baixo nível de confiança do consumidor, cujo principal fator é o medo de perder o emprego. Está sendo colocado na hora adequada e de forma adequada”, avaliou.
Segundo Paulo Cayres, presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), a adesão dos trabalhadores é um dos elementos principais do programa. “Você tem que convencer e construir através de uma proposta, com votação dos trabalhadores. Se o sindicato entender que é bom, ele vai convencer os seus trabalhadores e trazer os empresários para dentro dessa proposta”, disse.
Na opinião de Cayres, a medida poderá ser utilizada para reverter demissões e suspensões temporárias do contrato de trabalho (sistema conhecido como lay-off). “A nossa estratégia é essa. Quem está em lay-off, nós vamos pedir para mudar, só que temos um trâmite [da medida provisória no Congresso], que são quatro meses. Mas isso fortalece, porque antes você não tinha nada para apresentar para o patronal. Então, ele executa os mecanismos que tem”, afirmou.
Outra exigência serão os indicadores econômicos e financeiros que a empresa terá que comprovar, antes de aderir ao PPE. Nesse sentido, um comitê interministerial, cuja primeira reunião ocorrerá amanhã (7), terá 15 dias para definir os critérios de enquadramento dos setores e empresas.
Editor Jorge Wamburg
Para que as empresas possam aderir ao Programa de Proteção ao Emprego, criado na segunda-feira (6) pelo governo federal, os trabalhadores terão que aceitar a proposta por meio de acordo coletivo firmado entre a categoria e as entidades patronais. A medida provisória assinada pela presidenta Dilma Rousseff prevê a redução de jornada de trabalho e de remuneração de até 30%, proposta que recebeu o apoio dos representantes de centrais sindicais.
De acordo com Rafael Marques, presidente Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o programa já havia sido reivindicado em 2012 para ser utilizado em momentos “delicados”, e vai possibilitar a preservação do emprego e da renda: “O programa é bem-vindo, vem em boa hora. Um gasto com maior qualidade e retorno econômico importante para o país o para os trabalhadores. Ele incentiva o diálogo entre os trabalhadores e as empresas”.
De acordo com o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, o programa também preserva a produtividade da empresa ou indústria na medida em que permite o vínculo empregatício no momento em que enfrenta volume menor de vendas. De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o programa é experimental e terá um prazo máximo de vigência (final de 2016), o que permitirá ao governo avaliar as suas consequências.
Representante de um dos setores responsáveis pelo maior número de demissões em 2015, o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, também analisa a medida como favorável. “[O programa é de] extrema relevância, fundamental, pois segura o emprego, destinado à superação o de crises, que sabemos que vão e vem. Na verdade, na nossa visão, [ele é] um instrumento fundamental de ultrapassagem de qualquer crise. Hoje, no nosso segmento temos queda de demanda, basicamente fruto do baixo nível de confiança do consumidor, cujo principal fator é o medo de perder o emprego. Está sendo colocado na hora adequada e de forma adequada”, avaliou.
Segundo Paulo Cayres, presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), a adesão dos trabalhadores é um dos elementos principais do programa. “Você tem que convencer e construir através de uma proposta, com votação dos trabalhadores. Se o sindicato entender que é bom, ele vai convencer os seus trabalhadores e trazer os empresários para dentro dessa proposta”, disse.
Na opinião de Cayres, a medida poderá ser utilizada para reverter demissões e suspensões temporárias do contrato de trabalho (sistema conhecido como lay-off). “A nossa estratégia é essa. Quem está em lay-off, nós vamos pedir para mudar, só que temos um trâmite [da medida provisória no Congresso], que são quatro meses. Mas isso fortalece, porque antes você não tinha nada para apresentar para o patronal. Então, ele executa os mecanismos que tem”, afirmou.
Outra exigência serão os indicadores econômicos e financeiros que a empresa terá que comprovar, antes de aderir ao PPE. Nesse sentido, um comitê interministerial, cuja primeira reunião ocorrerá amanhã (7), terá 15 dias para definir os critérios de enquadramento dos setores e empresas.
Editor Jorge Wamburg
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